Loja de roupas Zara e o trabalho escravo!

A maioria de vocês deve conhecer aquela marca de roupas Zara. Fiscais do Ministério do Trabalho flagraram fornecedores da marca Zara explorando bolivianos em condições análogas à escravidão em três confecções no Estado de São Paulo. As duas oficinas da capital, tinham ao todo 15 funcionários, e foram fechadas pela SRTE.
Os trabalhadores receberam uma indenização, e em uma das oficinas, os fiscais chegaram a encontrar uma adolescente de 14 anos MEUDEUS trabalhando e ainda por cima, ela só podia sair da oficina, que também servia de moradia, após autorização da chefia do local.

"A conclusão é que o único responsável por essas duas oficinas era a Zara, pois esses trabalhadores só produziam peças destinadas à empresa, seguindo os padrões dela", afirmou o auditor Luís Alexandre de Faria, do Ministério do Trabalho.

Segundo ele, o caso pode ser encaminhado ao Ministério Público.
De acordo com Faria, essas oficinas, que funcionavam há dois anos, receberam 48 autuações por infrações como excesso de jornada, falta de pagamento de férias e ausência de descanso semanal.
E mais ...
O caso foi descoberto após a denúncia de irregularidades em uma oficina de Americana, que prestava serviços à Zara, em maio. Lá, foram encontrados cerca de 50 bolivianos submetidos a jornadas superiores a 14 horas diárias e confinados em moradias precárias e sem higiene.
Essa oficina era subcontratada pela Zara e não trabalhava exclusivamente para a empresa. Os responsáveis assinaram um termo de ajustamento de conduta para continuar operando.

OUTRO LADO
Procurada pela Folha, a Inditex, controladora espanhola da Zara, reconheceu por meio de um comunicado a irregularidade nos fornecedores.
A rede afirmou que, ao ter conhecimento dos fatos, exigiu que o fornecedor responsável pela terceirização não autorizada regularizasse a situação "imediatamente".
A SRTE/SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo) aplicou 48 autos de infração trabalhistas à Zara por utilização de mão de obra em condições análogas à escravidão, que somados podem atingir R$ 1 milhão. Fonte: Folha

O post ficou realmente muito grande, e pra quem teve preguiça de ler tudo rs, aqui vai um resuminho:

RESUMO
Flagraram fornecedores da marca Zara explorando bolívianos em condições análogas à escravidão em três confeccções no Estado de São Paulo! A infração, somada, pode atingir 1 milhão!

Enfim, essa situação é muuuito séria! Fiquei chocada com a notícia. Bom, espero que vocês tenham gostado do post, beijos.

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